A Estrada Romana

Artigos de higiene

Viajar pelos 6 continentes

EUROPA

Documentos necessários:

Um cidadão europeu não precisa de passaporte ou cartão de cidadão para atravessar a fronteira de um país do espaço Schengen. Para os países que fazem parte do espaço Schengen não é necessário passaporte. Basta o cartão de cidadão para o caso de ser pedida a identificação mas a carta de condução ou outros documentos não são válidos. Eu levo sempre o passaporte para o caso de perda de um dos documentos.

Países do espaço Schengen: Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Listenstaine, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suiça.

Para os países Bulgária, Chipre, Croácia, Irlanda, Reino Unido e Roménia é necessário apresentar um documento de identificação ou passaporte.

Levar o Cartão Europeu de Saúde de Doença.

Saúde:

Baixo risco para o viajante.Levar o Cartão Europeu de Saúde de Doença.

O cartão europeu de saúde de doença dá direito às pessoas receberem os cuidados médicos necessários nas mesmas condições que as pessoas cobertas pelo sistema de saúde desse país. Pode haver casos em que não é possível utilizá-lo (serviços privados). Caso não tenha o cartão consigo mas este tenha sido requerido, não pode haver recusa ao tratamento. No entanto, poderá ser necessário proceder de imediato ao pagamento dos serviços e mais tarde requerer o seu reembolso no país de origem.

O cartão não é válido para despesas de repatriamento ou operações de salvamento.

Em Portugal é gratuito e pode ser pedido online nos serviços dos subsistemas de saúde dos interessados (exemplo: http://www.adse.pt/

ou no site da segurança social direta (https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/) e presencialmente nos serviços de atendimento da segurança social, na loja do cidadão e nos serviços dos subsistemas de saúde.

Transportes:

É muito fácil viajar na Europa. A europa é bem servida por uma rede ferroviária, autocarros e aviões. Não há locais inacessíveis. Todo o continente está servido de comboios-http://www.raileurope-world.com/, para mim é a melhor forma de viajar.

Existem passes que nos permitem visitar apenas um país, passes que permitem visitar vários países e o passe global de InterRail. O valor dos passes varia em função da idade, do tempo de duração e continuidade da viagem.

O passes são válidos para os seguintes países:

França, Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega, Suécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, Suiça, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Montenegro, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Republica Checa, Macedónia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Turquia e Portugal e ainda nas empresas de navegação ATTICA e MINOAN, cujos barcos fazem a ligação entre a Itália e a Grécia. O InterRail pass para um único páis não existe para a Bósnia-Herzgovina e Montenegro. A Bélgica, Holanda e o Luxemburgo têm um passe comum, o“Benelux Pass”. Não se pode viajar com estes passes no país de residência, porém pode-se ter um desconto de 50% num bilhete de ida e volta até à estação fronteiriça ou até uma estação nas cidades onde se situam os aeroportos internacionais.

O InterRail Global pass tem duas modalidades: contínuo ou flexi.

Contínuo: 15 dias seguidos/ 22 dias seguidos/ 1 mês.

Flexi: 5 dias de viagem em 10 dias de validade/10 dias de viagem em 10 dias de validade.

Aquisição: Os passes podem ser comprados em qualquer estação da cp com venda internacional, com o máximo de três meses de antecedência.

Condições de utilização:

-O passe tem que ser ativado e pode ser feito 6 meses antes da partida numa das estações dos países referidos no passe, no qual será inserido o número do passaporte do viajante.

-Os passes têm que ser validados depois de se embarcar no primeiro comboio.

-A data de partida tem que ser inserida no passe pelo viajante antes de entrar no primeiro comboio.

-Cada vez que o viajante for de comboio tem que inserir o itinerário no passe. Caso contrário, sujeita-se a pagar uma multa.

-Para usufruir melhor do passe e poupar um dia de viagem, deve-se:

-Utilizar um comboio noturno a partir das 19.00.

-Chegar ao destino depois das 16.00 horas do dia seguinte ao embarque.

-A data de chegada deve estar dentro da validade do passe.

-Não embarcar em dois comboios no mesmo dia.

-Pode haver lugar ao pagamento de taxas suplementares de utilização, nomeadamente: na reserva de lugar em determinados comboios; reserva de lugares deitados; reservas de suplementos nas companhias de navegação e taxas portuárias.

Preços:

Preços do InterRail One Country Pass e do InterRail Global Pass em:

http://www.cp.pt/

http://www.interrail.eu/

Alojamento:

Na Europa é fácil arranjar alojamento para todos os gostos. Apesar de não ser barato, as soluções mais económicas são de relativa boa qualidade. Pode-se, por exemplo, acampar com relativa segurança, dormir numa pensão, num bed&breakfast ou ficar num hostel e ficar bem acomodado. Na europa do leste a qualidade dos hóteis pode ser inferior.Caso não vá com alojamento marcado, pode-se recorrer ao posto de turismo local e obter uma ajuda. No Inverno, excepção à época do natal e das estâncias com neve, é quando se consegue os melhores preços.

Segurança:

Alta. A Europa é um continente em que as pessoas geralmente se sentem seguras e o crime é um acaso. No entanto, no caso de sermos roubados, devemos apresentar queixar na polícia e manter vigilância apertada nas nossas coisas, sobretudo nas estações e aeroportos.

Preços:

A Europa não é propriamente o continente mais barato, no entanto, há vantagens relativamente a outros, como em tudo na vida. Os voos são dos mais baratos, é possível ficar hospedado em locais que não são cinco estrelas sem compremeter a nossa segurança e pode-se aproveitar muitas entradas gratuitas em museus, basta escolher bem o dia. Também se podem arranjar discontos nas viagens de comboio recorrendo a passes e as viagens de autocarro não são tão dispendiosas. No entanto, os países do norte da europa (Escandinávia) praticam preços proibitivos, enquanto que os de leste ainda são os mais sensatos.

Clima:

O clima na Europa é variado.É afetado por diversos fatores: latitude, altitude e distância ao mar. À excepção dos países do Mediterrâneo, pode chover todo o ano. No verão, as temperaturas raramente excedem os 28º C, exceto nos países do Mediterrâneo, onde as temperaturas podem atingir 40º C. No inverno, as temperaturas rondam os -5º C aos 5º C e poderá nevar nas terras altas, nos países do centro da Europa e na Escandinávia. A chuva poderá ser frequente.

No verão pode-se aproveitar os dias longos no norte da Europa.

Quando ir:

Os meses de maio e setembro são os melhores meses para viajar, uma vez que os preços são mais baixos e evita-se as férias escolares.

ÁSIA

Documentos necessários:

Passaporte obrigatório. Alguns países requerem que o passaporte tenha uma data de validade superior a seis meses à data de entrada. A maioria dos países requer visto.Podes consultar quais os países que necessitam de visto em: http://www.secomunidades.pt/, ou nas embaixadas do país que se quer visitar. Alguns vistos podem ser tratados na embaixada do país do viajante, outros podem ser obtidos à entrada no aeroporto, outros podem ser obtidos online, outros podem ser mais difíceis de conseguir. O seguro de viagem deve ser considerado pelo viajante como "obrigatório".

Saúde:

Risco moderado para o viajante, dependendo dos países a visitar.Levar um seguro de saúde com cobertura elevada é essencial. A baixa higiene, sobretudo nos pequenos centros e os mosquitos podem contribuir para problemas de saúde durante e após a viagem. A humidade elevada pode conduzir a um elevado desconforto e potenciar a desidratação.Podes sempre recorrer antes da viagem a uma consulta do viajante, do Serviço Nacional de Saúde, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de lisboa ou a uma consulta online em consultadoviajante.com.

Transportes:

Também não é difícil viajar na Ásia.Pode-se conseguir bons preços de bilhetes de avião para a Ásia dependendo da altura em que se reserve o voo. Em determinados países está montada uma rede de transportes, como na Tailândia, extraordinariamente interligada que ainda o viajante está a pensar como deslocar-se e já tem a solução à frente dos seus olhos. Países como a China, a Indía ou a Tailândia são bem servidos por uma rede ferroviária e a relação qualidade preço é bastante satisfatória.Além disso poupa-nos a conduções suicídas por parte dos motoristas. Também há autocarros (alguns com camas para grandes e noturnas viagens) e as viagens de avião entre países deste continente não são caras. Os táxis também poderão ser uma alternativa a ter em consideração e na Ásia não será difícil encontrar um, mas nunca te esqueças de regatear e assegurar que compreendeste o preço da corrida antes de entrar num, isto caso não seja usado taxímetro.Na Ásia são muitas vezes usados táxis coletivos. Depois há veículos motorizados para todos os gostos que te podem levar a ti e ou mais meia dúzia, como os songthaew (uma espécie de motoreta com caixa aberta, com lugares dispostos lateralmente), o Tuktuk, o Ojek (mota). Algumas grandes cidades têm metro.Para opções não motorizadas há sempre bicicletas e riquexós.Na Ásia é frequente haver ferries que permitem a travessia entre ilhas. Nem sempre são seguros mas muitas vezes são a única opção. Alguns ferries permitem a pernoita. Os atrasos nos transportes podem ser frequentes.

Alojamento:

Na Ásia também temos todo o tipo de alojamento. No entanto, é fácil encontrar uma óptima relação qualidade-preço. Provavelmente é dos continentes onde é mais barato ficar hospedado. Claro que há sempre excepções.

Segurança:

Os países da Ásia são relativamente seguros para viajar. Os locais são prestáveis e simpáticos, ajudando o turista mesmo quando não é necessário.

Preços:

Excluindo os países da Ásia central e o Japão, é o continente mais barato para nos mantermos dentro do orçamento. O que pode muitas vezes rebentar com o nosso orçamento são as viagens organizadas, com uma dúzia de turistas. Mas viajar na Ásia de forma independente é barato a todos os níveis: transportes, alojamento, comida e os bilhetes de entrada nas atrações turísticas.

Clima:

O clima na Ásia é marcado pela existência de duas estações: a seca e a das chuvas.E quando chove, chove. Há países, cujas chuvas e ventos fortes provocam o caos e torna-se muito complicado viajar, uma vez que as rotas dos aviões e barcos podem ser alteradas. Na época seca há um enorme incremento do turismo e consequentemente tudo pode ficar mais caro. Entre as duas estações muitas vezes há um período que o calor é muito intenso.No norte da Tailândia, Laos e Vietname o clima é mais frio e a noite aconselha a usar um casaco. Nos países da Ásia central e os invernos podem ser muito frios e os verões muito quentes.

Quando ir:

No sudeste Asiático deve-se evitar a época das chuvas, de junho a outubro. As Filipinas e Indonésia podem ser vistadas de abril a outubro. A Ásia central deve ser visitada na Primavera e no Outono, para fujir aos extremos.

ÁFRICA

Documentos necessários:

Passaporte obrigatório. Alguns países requerem que o passaporte tenha uma data de validade superior a seis meses à data de entrada. A maioria dos países requer visto.Podes consultar quais os países que necessitam de visto em: http://www.secomunidades.pt/, ou nas embaixadas do país que se quer visitar. Alguns vistos podem ser tratados na embaixada do país do viajante, outros podem ser obtidos à entrada no aeroporto e outros podem ser mais difíceis de conseguir. O seguro de viagem deve ser considerado pelo viajante como "obrigatório".

Saúde:

Dependendo do país a visitar o risco para o viajante pode ser alto, moderado ou baixo.Levar um seguro de saúde com cobertura elevada é essencial. A baixa higiene, sobretudo nos pequenos centros e os mosquitos podem contribuir para problemas de saúde durante e após a viagem, como o dengue ou a malária. Os países como África do Sul, Namíbia, Botsuana, Zâmbia têm melhores infraestruturas para o viajante, mas também a possibilidade de contactar com os mosquitos é elevada, especialmente se fizer um safari. Países do norte de África podem ser menos propensos a estas doenças, mas temos que ter um relativo cuidado com o que comemos e onde comemos. Água, só engarrafada. As temperaturas extremas, nomeadamente o excesso de calor e a humidade elevada poderão ser um bom aliado da desidratação.Podes sempre recorrer antes da viagem a uma consulta do viajante, do Serviço Nacional de Saúde, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de lisboa ou a uma consulta online em consultadoviajante.com.

Transportes:

O Transporte é variável conforme o país a visitar. Pode ser inexistente ou existir uma rede ferroviária bem desenvolvida. Mais uma vez os países da África Austral oferecem melhores opções, no entanto, podem sair mais caras. Para aceder a parques naturais, o melhor é alugar uma viatura ou contratar os serviços de uma empresa especializada. Os países do Norte de África, como Marrocos, Tunísia ou Egito têm também boas opções de locomoção, inclusivé o comboio e mais económicas. Há países cujas opções são muito limitadas, nomeadamente os da África central, podendo também ser viagens perigosas. Países como a África do Sul, Quénia, Tanzânia,Botsuana, Egipto, Marrocos, Senegal oferecem boas possibilidades para andarmos de comboio. Nos países onde as possibilidades de apanhar um transporte são quase nulas deve haver uma carrinha de caixa aberta ou um camião de passageiros que te leve ao local. Em África, como, por exemplo, em Marrocos é frequente a utilização de táxis coletivos, que são utilizados nas cidades e fora delas. São relativamente baratos mas podem ir sobrelotados.

Alojamento:

Em África o alojamento é variado em função do país a visitar. Podemos ter luxo ou completa falta dele. Nos países do Norte de África, o alojamento é mais barato mas também as condições de alojamento podem ser inferiores. nos países como a áfrica do sul, Quénia, Tanzânia, Botsuana, Moçambique a relação qualidade-preço pode custar caro, ainda que possam existir opções mais em conta para mochileiros. Os países com menos turismo podem não ter condições de alojamento e oferecer como única opção uma dormida a olhar para as estrelas. Genericamente, África é cara quando se quer dormir com o mínimo de condições.